DEFINIÇÃO
Marketing tem muitas definições técnicas e até tentativas de tradução para o português como Mercadologia (RICHERS, 1986) ou “Mercância” (GRACIOSO, 1971). Seguem algumas consideradas mais significativas:
• Marketing engloba todo o conjunto de atividades de planejamento, concepção e concretização, que visam a satisfação das necessidades dos clientes, presentes e futuras, através de produtos/serviços existentes ou novos.
CONCEITOS
Orientação para Produto: Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar- se para aprimorar seus produtos permanentemente.
Orientação para o Cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
A propaganda constitui-se um meio de promover vendas em massa. Nesse sentido, deve interessar, persuadir, convencer e levar à ação. Ela, baseando-se no conhecimento da natureza humana, tem de influenciar o comportamento do consumidor. Quanto mais se conhece as necessidades, os desejos e os impulsos, mais fácil é colocar em prática uma estratégia de propaganda. Para que um anúncio cumpra a sua missão, levando o consumidor a adquirir o produto anunciado, é necessário o apelo a uma necessidade, despertando ou criando o desejo. Assim, a propaganda:
– é um meio de tornar conhecido um produto, um serviço, uma marca ou uma empresa;
– tem como principal objetivo despertar nos consumidores a vontade pelo produto anunciado, ou criar/elevar prestígio ao anunciante;
– tem de ajustar a mensagem ao consumidor-alvo;
– deve conduzir ao ato de compra.
Determine os Objetivos da Propaganda
A propaganda permite atingir os seguintes objetivos:
– Informar: a propaganda permite dar as características dos produtos, assim como aumentar os níveis de conhecimento sobre eles. Conteúdo, formas de utilização, locais de aquisição e de assistência técnica, constituem algumas das informações úteis para o consumidor, que a propaganda deve facultar.
– Aumentar: o conhecimento: o nível de conhecimento sobre um produto/marca faz aumentar significativamente as hipóteses de aquisição. A divulgação das marcas permite que os potenciais consumidores conheçam a sua existência no mercado.
– Diminuir: o esforço de compra: quanto maiores forem os conhecimentos sobre uma marca, mais fácil será tomar uma decisão, mesmo diante da quantidade de produtos existentes.
– Influenciar: na decisão de compra: constitui, certamente, o objetivo máximo da propaganda.
UTILIDADES
Informar clientes potenciais de novos produtos e serviços.
Informar clientes atuais e potenciais de novas características de marcas já
conhecidas.
Corrigir imagens negativas de marcas.
Aumentar a freqüência de uso de um produto.
Sugerir novos usos para um produto.
Comunicar ofertas especiais.
Informar sobre alterações nos canais de distribuição de produtos.
Fortalecer a imagem da marca.
Construir uma imagem corporativa da organização.
Educar corretamente quanto ao uso de um produto.
Preocupações que a empresa deve ter com a propaganda que veicula:
A mensagem deve ser moderna e saudável, positiva e coerente com a imagem da
empresa e seus produtos.
Respeito pelo consumo
Bom gosto.
• Veracidade do que se diz.
Evitar possíveis conotações negativas em relação aos valores sociais.
Evitar referências políticas, raciais, ou religiosas.
Características que devem possuir as campanhas publicitárias
Segundo Ogilvy, as campanhas de sucesso apresentam estas características:
(Confesiones de un Publitario. Ed. Occidente. Barcelona. 1965. Pg. 137-150)
O que se diz é mais importante da forma utilizada para veicular a mensagem.
As campanhas precisam ser baseadas em grandes idéias.
Não se pode cansar o público para que compre.
Utilizar boa educação, não utilizar mensagens chocantes ou pouco sérias.
São contemporâneas.
São criadas por publicitários, não por comitês.
Repetir os bons anúncios, até que deixem de ser interessantes.
Não redatar anúncios que não mostraríamos à própria família.
Cada anúncio deve ser estudado como uma contribuição à imagem da marca.
Criatividade: fugir dos plágios.
Expor os fatos.
Características que deve ter a comunicação de uma empresa
• Integrada.
Coerente com os produtos/serviços da empresa.
• Eficaz.
• Buscar retorno de longo prazo.
Mais cedo ou mais tarde, qualquer marca ou produto presente no mercado necessita de propaganda para aumentar a procura, evitar perda de mercado, ou para se manter vivo e saudável junto ao consumidor. As técnicas de comunicação constituem uma poderosa ferramenta, podendo influenciar a atitude dos consumidores face ao produto/marca. As campanhas de propaganda servem, sobretudo, para conquistar ou manter a posição de liderança, assim como para diferenciar e aumentar o nível de conhecimento de produtos ou serviços num mercado cada vez mais competitivo. A propaganda constitui, assim, um instrumento de ajuda às empresas para vender, ao mesmo tempo em que permite aos consumidores aumentarem o conhecimento sobre os produtos e saberem distingui-los.
OBJETIVOS DA PROPAGANDA
São muitos os objetivos específicos de co e vendas que são atribuídos a propaganda, que podem ser classificados em função de seu propósito em informar, persuadir ou lembrar o consumidor A escolha do objetivo da propaganda deve ser baseada em uma análise da situação atual do marketing. Seguem alguns exemplos:
Propaganda Informativa: Desenvolver a demanda primária, na categoria de produtos.
Comunicar ao mercado sobre um novo produto ou sugerindo novos usos.
Propaganda Persuasiva: Desenvolver a demanda seletiva para uma marca específica
competitiva. Encoraja ao consumidor a mudança para a marca.
Propaganda de Lembrança: Lembrar as pessoas de comprar determinado produto por
sua campanha no estágio de maturidade. Mantém o produto nas mentes dos
compradores em períodos de baixa estação.
Propaganda de Reforço: Assegurar aos consumidores, que fizeram a escolha certa do
produto.
Fatores a considerar no estabelecimento de um orçamento de propaganda:
Participação de Mercado e Base de Consumidores: O custo para exposição do produto é mais barato para atingir consumidores de uma marca usada do que consumidores de
marcas com baixa participação de mercado.
Concorrência e Saturação de Anúncios: Com muita concorrência, gastamos mais para destaque com intensidade do anúncio; mesmo com a saturação de anúncios não diretamente concorrentes com a marca, gera a necessidade de propaganda mais
intensa.
Freqüência de Propaganda: Quanto maior o número de repetições da propaganda,
maior o custo.
Grau de Substituição do Produto: A propaganda é importante quando uma marca pode oferecer benefícios ou características exclusivas, como também nos casos de
“commodities” que exigem propaganda mais intensa.
CRIATIVIDADE
Uma campanha criativa custa menos do que uma que não seja. A mídia, a
pesquisa, o planejamento e o atendimento devem ser muito criativos Criativa é a
campanha que consegue que o consumidor não fique indiferente. Que ele se emocione,
ria, sorria ou fique com água na boca e, principalmente, que tenha vontade de
comprar o produto.
As melhores campanhas utilizam durante anos a mesma tipografia e até mesmo o
layout, como algumas opções temos : o tom da campanha, o seu estilo, o tipo de letra
e o visual. Na criação da campanha, é fundamental a troca de idéias. O redator, o
diretor, o fotógrafo, o contato, o diretor etc. tem que fazer um briefing, para
trabalharem com pessoas certas, admirando sempre o talento de cada um.
O impacto da mensagem depende não apenas do que é dito, mas principalmente de
como é dito. Alguns anúncios apelam para o posicionamento racional e outros para o
emocional. A execução da mensagem pode ser decisiva para produtos altamente
similares, como sabão em pó, cigarros etc.
No processo criativo, intervêm várias equipes da agência que trabalham em estreita ligação entre si: um diretor de arte, um designer gráfico e um redator concebem, em conjunto, a mensagem publicitária. De um modo geral, a mensagem gira em torno de:
– Benefícios para os clientes: comunicam-se os atributos que o produto ou serviço apresentam para os clientes-alvo.
– Funções do produto: informa-se o mercado das características e desempenho do produto no seu consumo ou utilização, no sentido de maximizar a satisfação dos clientes.
– Posicionamento: a mensagem procura também que os seus alvos fiquem com uma impressão forte e nítida do produto face à concorrência. Realçam-se os aspectos diferenciadores que procuram ganhar um espaço no mercado, e na mente dos consumidores.
ESTILO
Qualquer mensagem pode ser apresentada em diferentes estilos de execução ou
combinação dos mesmos:
Situação cotidiana;
Estilo de vida;
Fantasia;
Atmosfera ou imagem;
Musical;
Símbolo de personalidade;
Conhecimento técnico;
Evidência científica;
Evidência testemunhal.
TECNICAS DE PROPAGANDA
Algum tempo tem-se dedicado para analisar os meios pelos quais as mensagens de propaganda são transmitidas, e este trabalho é importante, mas é claro que estratégias de disseminação da informação só se tornam estratégias de propaganda quando associadas a mensagens propagandísticas. Identificar estas mensagens de propaganda é um pré-requisito necessário para estudar os métodos utilizados para divulgação destas mensagens. Por isso é essencial ter algum conhecimento das seguintes técnicas de geração de propaganda:
Argumentum ad nauseam
Repetição incansável (ou ainda repetição nauseante). Uma idéia repetida suficientemente se torna verdade. Esta técnica funciona melhor quanto o acesso a mídia é controlado pelo propagandista.
Apelo à autoridade
E a citação de uma figura proeminente para apoiar um posicionamento, idéia, argumento ou alguma ação em desenvolvimento.
Apelo ao medo
é a busca de apoio a uma idéia ou causa ou pessoa, instigando o medo na população em geral. Por exemplo, Joseph Goebbels explorou o livro Os Alemães devem Morrer, de Theodore Kaufman, para afirmar que os Aliados procuravam o extermínio do povo alemão e, com isso, obter o apoio do povo.
Bode Expiatório
Atribuir culpa a um indivíduo ou grupo que não seja efetivamente responsável, aliviando sentimentos de culpa de partes responsáveis ou desviando a atenção da necessidade de resolver um problema cuja culpa foi atribuída àquele que está emitindo a propaganda.
Desaprovação
Essa é a técnica usada para desaprovar uma ação ou idéia sugerindo que ela é popular entre grupos odiados, ameaçadores ou que estejam em conflito com o público-alvo. Assim, se um grupo que apoia uma idéia é levado a crer que pessoas indesejáveis, subversivas ou conflitantes também a apoiam, os membros do grupo podem decidir mudar sua posição.
Efeito dominó
Efeito dominó e vitória inevitável: tenta convencer a audiência a colaborar com uma ação “com a qual todos estão colaborando” ou junte-se a nós”. Essa técnica reforça o desejo natural das pessoas de estar no lado vitorioso e visa a convencer a audiência que um programa é a expressão de um movimento de massa irresistível e que é de seu interesse se juntar a ele. A “vitória inevitável” incita aqueles que ainda não aderiram a um projeto a fazê-lo, pois a vitória é certa. Os que já aderiram se sentem confortados com a idéia de que tomaram a decisão correta e apropriada.
Estereotipificação ou Rotulagem
Essa técnica busca provocar a rejeição em uma audiência rotulando o objeto da campanha de propaganda como algo que o público-alvo teme, desgosta, tem aversão ou considera indesejável.
Homem comum
O “homem do povo” ou “homem comum” é uma tentativa de convencer a audiência de que as posições do propagandista refletem o senso comum das pessoas. E utilizada para obter a confiança do público comunicando-se da maneira comum e no estilo da audiência. Propagandistas usam a linguagem e modos comuns (e até as roupas, quando em comunicações audiovisuais presenciais) numa busca de identificar seus pontos de vista com aqueles da “pessoa média”.
Palavras Virtuosas
São palavras tiradas do sistema de valores do público-alvo, que tendem a produzir uma imagem positiva quando associadas a uma pessoa ou causa. Exemplos são paz, felicidade, segurança, liderança, liberdade, etc.
Propaganda Enganosa
São meios de oferecer o que não se tem, forçando o comprador, ou consumidor a comprar outro produto, a idéia é chamar a atenção e aumentar as vendas, mesmo que uma parcela mínima desista de comprar ou a repulsar a empresa. Entende-se por propaganda enganosa aquela que induz o consumidor a um erro, ela mostra características e vantagens que um determinado produto não tem.Esse tipo de propaganda é falsa.
É importante distinguir a propaganda enganosa, de abusiva, a abusiva é mais grave porque
tem a função de induzir o consumidor a um comportamento prejudicial, geralmente incitam
a violência, exploram o medo entre outros.
Racionalização
Indivíduos ou grupos podem usar afirmações genéricas favoráveis para racionalizar e justificar atos e crenças questionáveis. Frases genéricas e agradáveis são frequentemente usadas para justificar essas ações ou crenças.
Slogan
Um slogan é uma frase curta e impactante que pode incluir rotulação e esteriotipação. Se slogans podem ser criados a respeito de determinada idéia, devem sê-lo pois bons slogans são idéias auto-perpetuáveis.
Super-simplificação
Afirmações vagas, favoráveis, são usadas para prover respostas simples para complexos problemas sociais, políticos, econômicos ou militares.
Termos de Efeito
Termos de efeito são palavras de intenso apelo emocional tão ultimamente associadas a conceitos e crenças muito valorizados que convencem sem a necessidade de informação ou razões que as apoiem. Elas apelam para emoções como o amor à pátria, lar, desejo de paz, liberdade, glória, honra, etc. Solicitam o apoio sem o exame da razão. Embora as palavras e frases sejam vagas e sugiramcoisas diferentes para pessoas diferentes, sua conotação é sempre favorável: “Os conceitos e programas dos propagandistas são sempre bons, desejáveis e virtuosos.
Testemunho
Testemunhos são citações, dentro ou fora de contexto, efetuadas especialmente para apoiar ou rejeitar uma idéia, ação, programa ou personalidade. Explora-se a reputação ou papel (especialista, figura pública respeitada, etc.) daquele que é citado. O testemunho dá uma sanção oficial de uma pessoa ou autoridade respeitada à mensagem de propaganda. Isso é feito num esforço de causar no público-alvo uma identificação com a autoridade ou para que aceite a opinião da autoridade como sua própria.
Transferência
Essa é a técnica de projetar qualidades positivas ou negativas (elogios ou censuras) de uma pessoa, entidade, objetivo ou valor (de um indivíduo, grupo, organização, nação, raça, etc.) para outro, para tomar esse segundo mais aceitável ou desacreditá lo. Essa técnica é geralmente usada para transferir culpa de um parte em conflito para outra. Ela evoca uma resposta emocional, que estimula o público-alvo a identificar-se com autoridades reconhecidas.
Vagueidade intencional
Afirmações deliberadamente vagas de tal forma que a audiência pode interpretá-las livremente. A intenção é mobilizar a audiência pelo uso de frases indefinidas, sem que se analise sua validade ou determine sua razoabilidade ou aplicação.
MEIOS DE TRANSMIÇÃO
Métodos comuns para transmitir mensagens de propaganda incluem noticiários, comunicações oficiais, revistas, comerciais, livros, folhetos, rádio, televisão e pôsteres, que relacionem o produto/serviço oferecido quanto as suas características e beneficios. No caso da divulgação de uma idéia ou conceito o meio utilizado deve corresponder ao público-alvo da campanha e acompanhado da linha de pensamento do seu criador, afim de instigar no público o interesse e a aderência à idéia!conceito.
As formas de publicidade mais utilizadas no país são anúncios, outdoors, propaganda em ônibus (busdoor), marketing direto, patrocínios e merchandising. Os principais meios de comunicação são os preferidos dos anunciantes e das agências. Conforme dados do Projeto Inter-Meios, em 1999 a maior parte dos investimentos destinam-se à televisão aberta (56%), seguida por jornal (24%), revista (lO%) e rádio(5%). A propaganda em TV por assinatura, outdoor e outras mídias fica com os 5% restantes. O setor que mais investe em publicidade é o do comércio varejista – 3,6 bilhões de reais em 1999. Em seguida estão os serviços ao consumidor, com 2,1 bilhões de reais, e as empresas ligadas a cultura, lazer, esporte e turismo, com 1 bilhão de reais.
O governo federal investe cerca de 600 milhões de reais em publicidade anualmente. Já os governos estaduais e municipais gastam por volta de 400 milhões. A maior parte das campanhas publicitárias oficiais destina-se ao esclarecimento da população – como a da vacinação infantil, a da terceira idade e a da prevenção à Ai – e à divulgação institucional, como a do programa Avança Brasil. O Ministério da Educação é o maior anunciante governamental, com despesas publicitárias em torno de 80 milhões de reais; em seguida vêm o Banco do Brasil, com 51 milhões, e o Ministério da Justiça, com 47 milhões. Todos os órgãos e empresas públicas dão preferência à TV para veicular suas campanhas, por causa do grande alcance dessa mídia em todo o país.
– filmes;
– locução;
– fotografia;
– cartazes;
– jingles;
– spot.
A seleção dos meios a serem utilizados numa campanha publicitária depende dos alvos que se pretendem atingir e do tipo de mensagem a ser transmitida. Não menos importante é o orçamento, que muitas vezes pode condicionar a utilização de determinados meios, sobretudo, aqueles que exigem maior investimento. Vejamos as principais vantagens e desvantagens dos diversos meios:
– Televisão: permite um elevado grau de penetração e resultados rápidos, mas implica orçamentos elevados e um planejamento de longo prazo.
– Rádio: permite uma segmentação mais precisa e elevados índices de repetição com um orçamento reduzido, mas a ausência de imagem e a dificuldade em captar a atenção do ouvinte são desvantagens deste meio.
– Outdoor: permite uma boa segmentação geográfica e grande exposição, sendo um meio relativamente flexível. Mas, não é aconselhável a mensagens sofisticadas, além de não ser barato.
– Jornais e Revistas: permite uma boa segmentação em função da revista ou jornal escolhido, e implica um maior tempo de exposição, mas a vida útil é curta e tem um baixo nível de cobertura.
– Internet: a grande vantagem é a possibilidade de interatividade e de comunicação one-to-one. O seu grau de penetração é, entretanto, ainda reduzido.
– Mala Direta: permite uma elevada segmentação e o contato personalizado, mas tem custos elevados e uma vida útil de curta duração.
– Catálogos: permite segmentar o alvo. É claro.
– Transportes-ônibus / metrô: Permite uma elevada exposição, atraindo mais facilmente a atenção, porém é difícil alterar a mensagem e os formatos.
PROPAGANDA INSTUTICIONAIS
E a forma de propaganda que se caracteriza por dois pontos: O primeiro, é que age mais freqüentemente sobre a sociedade e não sobre os produtos, embora o fato não
seja absoluto; e o segundo, é que tira sua sua forma da informação redacional.
Este tipo de propaganda tem o objetivo de comunicar ao público-alvo e a sociedade em geral, o propósito da Instituição. A idéia de inserir o objetivo da empresa no mercado e
também reforçar a marca, que representa produto (s) que tal empresa vende ao
mercado. Outra idéia é conquistar uma fatia da mente do consumidor – que passará a
associar uma idéia a marca, e também ao mercado – que tende a associar a empresa a
um determinado propósito ou idéia.
PROPAGANDA COMPARATIVA
Com o objetivo de abrir as portas do mercado para seus produtos ou serviços, o
anunciante menciona, constantemente em seus anúncios e campanhas, unicamente os
produtos que ele mesmo fabrica ou distribui. Ao contrário, na propaganda comparativa, o anunciante contrapõe a sua própria oferta, a oferta da concorrência. Com o objetivo de demonstrar a inferioridade das mercadorias alheias em relação às suas próprias; o anunciante esforça-se por mostrar as diferenças existentes entre seus produtos e os da concorrência, ao ressaltar que as qualidades dos seus são superiores às dos produtos alheios, acaba pondo em evidência os defeitos dos artigos oferecidos
pelo competidor.
A comparação publicitária pode incidir sobre diversos fatores ou circunstâncias dos produtos ou serviços confrontados no anúncio. Assim, às vezes, se compararão os preços. Em outras ocasiões confrontar-se-ão a qualidade e as características dos produtos contrapostos. Há que se sublinhar que na comparação publicitária o
anunciante pode mencionar expressamente os produtos do concorrente – que muitas
vezes torna a competição entre dois anunciantes grosseira e violenta – vide o que
aconteceu entre o produto QUANTO (BOMBRIL) e OMO (GESSY LEVER).
O anunciante pode omitir a alusão direta ao produto concorrente, porém, ao mesmo tempo, e através da mensagem publicitária pode desencadear na mente do consumidor a comparação entre o seu e um produto de um ou vários outros compradores. Este efeito pode ser alcançado pelo anunciante, pelo emprego de
expedientes publicitários que, ao mesmo tempo, têm tom excludente e comparativo.
Para garantir a informação dos consumidores através das comparações, estas terão que ser verídicas: o requisito da veracidade não significa que o anunciante tenha que
assumir uma posição estritamente neutra ao realizar a propaganda.
PROPAGANDA COOPERADA
Consiste numa divisão dos custos e do patrocínio da propaganda entre duas ou mais empresas. E considerada, na prática, como um caso limítrofe entre a propaganda e a promoção de vendas. Existem dois tipos de propaganda cooperada, o primeiro tipo, chamado de propaganda cooperada horizontal, é aquele utilizado por um grupo cujos
interesses são iguais – um grupo de lojistas para um shopping, por exemplo.
O outro tipo de propaganda cooperada é o vertical, onde dois grupos se unem para
anunciar um produto. Por exemplo: A Farmalife e a Schering Plough se unem em uma
campanha cooperada. Objetivo: vender o bronzeador Coppertone nas lojas da rede
Farmalife. A ação foi custeada pelo fabricante e pelo varejista, e resultou num
aumento de venda do produto daquela rede.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA PROPAGANDA
A maioria dos anunciantes tenta mensurar o efeito da comunicação de uma campanha ou de um anúncio, isto é, seu efeito potencial sobre a consciência, conhecimento ou preferência dos consumidores. Podem também, mensurar seu efeito sobre as vendas. A maior parte da mensuração da eficácia da propaganda é de natureza aplicada,
lidando com anúncios e campanhas específicas. A pesquisa do efeito da comunicação procura determinar se um anúncio está comunicando eficazmente. A pesquisa do efeito sobre as vendas ajuda os anunciantes a avaliar os recursos da propaganda, mas revela
muito pouco sobre seu impacto no volume de vendas.